terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Monalisa de Quissamã




Sorriso enigmático, meio tímido, canto de boca. Silêncio é seu substantivo e progredir é seu verbo. Que estranho encanto guarda aquela morena, cuja pele lembra a textura do cacau já adoçado, em olhos serenos, mente afiada, poucas palavras, alvos certeiros...
Ela chegava antes de todos, antes do próprio talento, que ao seu lado fez morada, em rápidos toques no teclado móvel. Da timidez brotou a ousadia e da força de vontade surgiu o progresso, pai de muitas virtudes.
Os curiosos no início confundiam o sorriso emblemático com sofrimento; depois, passaram a notar a sutil sensualidade em ser discreta, porém com opinião formada.

  • Que queres tu, Monalisa?
  • Não sei. Só sei que quero fazer o mundo girar!
  • E como gira a roda que tu brincas?
  • Com longos suspiros e alguns sussurros propositais, certeiros, no tempo certo...

E assim, na 'roda viva' daquela moça nem tão faceira, mas muito competente, muitas letras ganharam vida, histórias foram contadas, vidas auxiliadas. Mas aquele sorriso... ninguém decifra!

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