quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Perversões amorosas*


Uma cabana simples e viver de amor... quando estamos apaixonados acreditamos que só o amor nos basta. E eu devo ser uma maluca às avessas porque me dá tremendo prazer viver as chatices do dia-a-dia, passar a camisa do namorado que vai trabalhar, limpar a casa juntos, ir às compras, brigar para depois fazer as pazes, jantar no supermercado do bairro, ligar para mil e um amigos atrás de um apartamento novo para alugar. Sim, 'viajo' 30 km todos os dias para ir e mais 30 para voltar se preciso for para apreciar aquele sorriso maroto...

E as perversões? Afinal, nem só de brincar de casinha vive uma mulher como eu. Ah, as perversões... Descobrir o sabor das sacanagens amorosas é um tesão sem fim. O cheiro dele misturado ao meu, nossas dezenas de sabores fundidos na volúpia de fantasias satisfeitas. Surpresa! Ele gosta do que eu gosto! Que bom! Porque seria doloroso e talvez até insuportável por muito tempo conviver com um amor que não aceite e/ou não curta a descoberta dos fetiches.

Não é meu sub, não é meu dom, é um fetichista que estou aprendendo a amar. Dois estranhos perversos fundindo sonhos e sentimentos.

Enfim, achei alguém todinho meu, gentem, e estou muito feliz. Mais feliz ainda porque posso ser eu mesma, nas mais perversas volúpias e nas mais inocentes manias, que ele vai me ouvir, me respeitar e pelo menos tentar. Hoje confesso a vocês, como mistress e sobretudo como mulher, que estou imensamente satisfeita com o meu presente de Natal desse ano...

* Originalmente publicado no blog Confissões de uma Mistress

domingo, 8 de novembro de 2009

Nobody does it better

Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby you're the best

I wasn't looking
but somehow you found me
I tried to hide from your lovelight
but like heaven above me
the spy who loved me
is keeping all my secrets safe tonight

And nobody does it better
Though sometimes I wish someone would
Nobody does it quite the way you do
Why d'you have to be so good?

The way that you hold me
whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
that keeps me from runnning
but just keep it coming
how'd you learn to do the things you do


And nobody does it better
makes me feel sad for the rest
nobody does it half as good as you
baby baby darling
you're the best
baby you're the best

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Por que os homens amam as mulheres poderosas?


Well, terminei de ler o meu último presente literário com toda a atenção do mundo por dois principais motivos: porque foi presente de alguém que amo; porque é da editora Sextante, a qual respeito muito em termos de seleção de originais.

A capa é instigante - uma perna feminina calçada em uma bota de dominatrix e um homem pequenino com uma flor oferecendo àquela mulher "gigante".

Abaixo do título a frase de auto-ajuda "Um guia para você deixar de ser boazinha e se tornar irresistível". Ok, ok, odeio livros de auto-ajuda e muito menos manuais que se propõem a dar 'receitas de bolo' para o que quer que seja. Mas acredito que um livro cumpre sua função quando atinge seu objetivo. Neste caso, o livro cumpriu porque me fez refletir sobre as minhas atitudes, herdadas ou não, erradas ou não, que pretendo valorizar e descartar.

Resumindo bem a proposta do livro, a autora Sherry Argov baseia o texto numa pesquisa realizada com centenas de homens. Segundo Sherry, 90% deles, abertamente ou não, dizem preferir as poderosas. Ela define o que é uma mulher boazinha e o que é uma mulher poderosa. Ainda segundo a autora, nenhum de nós veste apenas uma dessas personagens e sim dá prioridade a algumas características que nos tornam atraentes ou não, ou seja, poderosas ou boazinhas demais.

Enfim, tirando todo o blá blá blá, dividido em princípios de atração, ela tem razão em muita coisa. É óbvio? Infelizmente não. E sabe por quê? Porque os homens têm uma imensa dificuldade em ser claros conosco. Mesmo quando damos todas as oportunidades e nos portamos com total transparência, parece que há um botãozinho de liga-desliga que os impede de serem totalmente honestos. A maioria, na minha experiência modesta, pensa que se assim agirem serão mal interpretados ou causarão discussões desnecessárias. Pois novamente eu digo: ERRADO!

Realmente ocultando algumas verdades ou intenções, é possível evitar discussões momentâneas, mas com certeza essa "omissão da verdade" gerará outras discussões maiores e mais profundas em médio e longo prazo, e para algumas mulheres, com dores e desculpas irreversíveis.

Mas este post não é sobre homens e sim sobre nós, mulheres. Minha crítica vai justamente no oposto que ela cria entre boazinha e poderosa. Não vejo como pólos opostos e sim como complementares. A mulher desintetressante, para mim, é a otária! Ok ok, ela não poderia usar este termo num livro... Então vou tentar exemplificar meu raciocínio:

"As garotas boazinhas precisam aprender algo que as poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou.[...] Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram".

Traduzindo, queridas, é o velho ditado que diz que homem é como chiclete: quanto mais pisamos, mais ele gruda! A minha pergunta é "até quando vamos ter que nos relacionar com pessoas imaturas que precisam de 'mistérios' disfarçados de grosserias e dissimulações ou de joguinhos com 'moeda de troca' para manter uma relação duradoura"?

E sem essa conversa de "desafio mental"... Ser interessante, então, é ser previsível no sentido de sempre estar escondendo algo? Me desculpem, mas eu discordo! Assim como muitas mulheres porretas que vivem por aí, eu me basto, me amo, adoro minha própria companhia, sou inteligente, me sinto bonita apesar dos meus quilos a mais, e nem por isso me envergonho de demonstrar que estou triste ou que fracassei em algo. Dissimulação passa longe de atração pra mim. Pode até funcionar num primeiro momento ou para cabeças-de-ovo-choco, mas este definitivamente não é o tipo de homem que quero atrair! Além do mais, carência é algo comum que todos passam. O que é patológico é a carência PERMANENTE.

Portanto, fazer um agradinho a quem se ama, ser carinhosa, demonstrar os sentimentos (inclusive o ciúme e as emoções negativas) e ser transparente é um estilo de vida que tem um preço alto, porém garanto a vocês que é muito gratificante. Sei que quem se aproxima de mim o faz porque realmente valoriza a minha essência. Pode não ter surpresas constantes nas minhas reações, nos meus comportamentos oscilantes - de lua -, mas com certeza terá surpresas muito mais interessantes entre quatro paredes...

Sabe quem é a mulher poderosa para mim? Aquela que se valoriza! Que pode amar muito a alguém, mas que se ama em primeiro lugar. Essa jamais vai permitir que seu homem a fira de forma a violentar sua dignidade e seu amor-próprio e, se isso acontecer, o eliminará da sua vida. No mais, cada pessoa é diferente e todos nós, fatalmente, um dia magoaremos quem amamos e seremos magoados por eles... É a vida. Se fôssemos todos iguais na maneira de agir, não teríamos nenhuma graça para o outro. Deixar de melindres e buscar o equilíbrio diante dessas interpéries é o desafio dos relacionamentos que se baseiam no hedonismo e na liberdade!

Não me sinto menos forte por ter momentos de carência, por sentir falta ou saudades (alguém me disse que são conceitos diferentes...) de quem me é caro, por sentir dúvidas, por nem sempre ter pensamentos bons, por agir de forma pérfida às vezes, por sentir tristeza ou por me sentir fraca quando o mundo parece ter desabado. Até porque, meus caros, mulheres fortes sempre superam os infortúnios, por mais lágrimas que caiam de seus olhos e por mais despedaçados que estejam seus corações.

Discordo quando a autora diz que homens tendem a desrespeitar mulheres flexíveis. Ela poderia dizer que eles perdem o interesse por aquelas que sempre dizem sim ou que mudam suas vidas por eles constantemente. Porém, um homem inteligente sabe reconhecer que as mudanças oferecidas por uma mulher poderosa são fruto de uma conquista dele!
 
Concordo muito muito quando ela diz que a dignidade é a mais atraente de todas as qualidades e que as mulheres poderosas têm determinação e fé em si mesmas. Por fim, Clarice sempre é muito adequada: "Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."

Ou seja, amor, se eu estou contigo é porque OPTEI por isso e aceito o pacote completo que veio contigo, ainda que muitas vezes eu proteste ou me culpe pelas pedras que estão no nosso caminho...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dias de chuvas e trovões


Hoje eu creio (tem que ser!!!) que termino de editar a minha parte do livro do Morelli. Tem sido um desafio "traduzir" os pensamentos de um surfista em algo que todos podem entender; mais ainda, em algo atrativo para os que não participam do esporte e da filosofia do surf.

Enfim, ando vivendo de desafios ultimamente, seja na vida profissional ou na pessoal.

Boa sorte pra mim!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mudei meu conceito sobre casamento...



Valeu, Lya!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O covarde

Dos tipos de homens (leia-se o substantivo e não o gênero, portanto inclui as mulheres) que eu menos admiro, está a categoria dos covardes. Aqueles que não bancam suas verdades e sequer sustentam as mentiras que criaram...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Blog do Eliziário

Reproduzo a linda homenagem do meu amigo Eliziário ao imortal Michael Jackson...

Blog do Eliziário

domingo, 21 de junho de 2009

O jardineiro do Éden


Há tempos não contemplava aqueles longos cabelos negros, levemente ondulados. Aqueles olhos expressivos, escuros e lustros como jabuticabas maduras, e aquele jeitinho de falar unindo o português aprendido nos últimos anos à sensualidade das palavras hispânicas.

Sim, tínhamos dois amigos em comum, mas nem a esses amigos ultimamente costumava fazer companhia. Inesperadamente, numa dessas saídas em que se vai por querer pôr o nariz para fora de casa para respirar ares distintos, o bendito "acaso" coloca aquele deus uruguaio (e os gregos, neste caso, teriam inveja) novamente na minha frente. Nem preciso dizer que meu sorriso foi o mais franco e contente. O dele não deixou barato. Lindo exército de mármore enfileirado me saudando com gosto! A frase imediata recorrente nos meus pensamentos: "Como alguém pode ser tão belo...

Algumas palavras dos amigos, algumas minhas para quebrar o gelo (sou boa nisso!), algumas intervenções de conhecidos e a tão esperada oportunidade de estar a sós com ele novamente.

- Achei que nunca mais iria te ver
- Por quê? Moramos na mesma cidade
- Soube que você tem saído pouco.
- É, minha pequena tem absorvido muito do meu tempo de lazer, mas é por gosto.
- Filha?
- Sim, uma menina de 3 anos
- Deve ser linda como a mãe
- Creio que bem mais que ela (ruborizei)

As mãos nos meus cabelos tiraram qualquer controle que eu poderia ainda ter sobre minhas palavras e pensamentos. Os dedos percorriam meus fios, a orelha, minha nuca... e aqueles olhos me fitando em silêncio... Os meus já se entregavam e queriam fechar. Aguardavam um sinal mais intenso para a entrega total. Uma eternidade no paraíso era o que pareciam aqueles segundos. Um leve feromônio atravessou o ambiente e senti os lábios mais deliciosos da cidade tocarem os meus. Com um toque sutil, porém firme, ele segurava meus cabelos direcionando minha cabeça a tombar nos seus braços.

Com certeza, de perto, mas suficientemente distante para não quebrar nosso clima, os amigos comemoravam a vontade de todos sublimada.

Mas como todo conto real não necessariamente tem aqueeeeele final feliz, esta continuação feliz teve que se perpetuar para o dia seguinte. Eu não poderia me demorar por ter alguém importante da minha família em casa e esta pessoa muito cara para mim iria viajar hoje pela manhã. Mais uns beijos, alguns contatos mais quentes e a certeza do "quero mais".
____

Dia seguinte, compromissos cumpridos e o telefone toca. No íntimo, tinha dúvidas de quem esperava que fosse, mas adorei a surpresa de ver seu número vibrando.

- Oi
- Olá, tudo bem?
- Muito melhor agora que ouço tua voz
- É??? (sem graaaaça... Incrível como ficamos piores que adolescentes quando o assunto é o coração...)
- Sim, quase não dormi pensando na gente e no que você me disse... nas coisas que você falou
- Que bom! Também fiquei feliz em te reencontrar... Muito mesmo (queria parecer mais durona do que fato sou)
- Faz o que agora?
- Estou em casa organizando as coisas para minha festa de aniversário
- Hum, já estou triste por não poder participar, mas... Agora pensei em tomar um café contigo
- Onde? Que horas? (ohhh ansiedade do c...)
- Que acha da Lagoa, fim de tarde?
- Acho uma ótima idéia, só preciso perguntar ao meu companheiro de lar se pode olhar a minha filha
- Ah sim
- Só um minuto (eu sabia que a resposta era sim!)... Sim, podemos ir. Passo na tua casa ou nos encontramos lá?
- O que ficar melhor pra você. Acho mais fácil você me encontrar lá pela distância
- Tá bom (não deveria oferecer facilidades assim. Não no início, pelo menos). 17h horas no Café Cultura, pode ser?
- Ótimo. Espero você

Sim, ele estava lá quando cheguei, por volta das 17h10. Os olhos me fitando, como que observando algo indecifrável, mas curioso. Eu um tanto tensa pela profundidade do olhar. Sim, sou tímida quando estou interessada em alguém, acreditem ou não. E sei ser beeem mulherzinha. Acho que depois dos 30 aprendi a me permitir ser conquistada. A gente vai equilibrando a malícia com a dose de inocência que os homens gostam nas mulheres, mesmo que seja uma inocência completamente superficial (como no meu caso).

Amenidades, aleatoriedades e um longo passeio pela orla da Lagoa, linda com o entardecer que só Floripa tem no outono e no inverno. Aliás, hoje começou o inverno e eu espero que a estação que tenha começado no meu coração tenha sido a primavera!

domingo, 31 de maio de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

por que você está triste?

Por que você está triste, ela perguntou? Não me sinto triste. Me sinto esgotada, respondi. Esgotada por uma rotina que não pensei antes de conceber minha obra de arte; esgotada pelas inúmeras decepções amorosas e por demorar tanto a aprender a estabelecer limites para a saúde da minha auto-estima.

Mas triste não! Tenho brilho nos olhos ainda, mãe, não se preocupe. A opacidade está até nos meus cabelos agora, porém é por pouco tempo...
Em breve verás todos os processos de renascimento se manifestando de dentro pra fora. Alguns já podes notar; outros, só com a convivência e o tempo virão à tona.

Confie que os meus anjos de guarda são ótimos, inclusive o anjo que me pôs no mundo; confie que eu sou mais forte que eu mesma imagino!

Tristeza, vá embora! Não te quero nem nos vestígios de pensamento de outros em relação a mim. Sinto dizer, mas não há lugar pra ti na minha vida... não por mais de 12 horas!

terça-feira, 14 de abril de 2009

“O novo hipócrita é magérrimo, ‘verde’ e antitabagista”

Por Luiz Felipe Pondé, para a Folha

Sade é sem dúvida um autor famoso. Para alguns, ele é um gênio que grita pela liberdade em meio ao século das Luzes (um Voltaire maníaco por sexo), para outros, mero tarado sexual com dotes literários medíocres. Apesar de tê-lo lido com alguma atenção e entender um pouco o que os especialistas veem nele, suspeito que, antes de tudo, seu sucesso se deu porque ele era um nobre "em desgraça" que escrevia pornografia pesada (quem não gosta?). Se ele estiver certo, somos todos tarados sexuais. Mas levemos a sério sua "crítica" e vejamos aonde ela nos levaria hoje.

Sade [na reprodução] funda uma "tradição" que é ver no sexo algo além dele. Muitos o seguiram nessa suspeita de que sexo é mais do que sexo. O Sade político ou psicanalista é o mais famoso. Mas há um Sade "metafísico". Segundo sua metafísica, a Natureza é perversa e cruel e, portanto, a rigor, não há crime ou transgressão porque a regra é o crime e a transgressão. Nesse sentido, ele se aproxima muito dos cristãos antigos conhecidos como gnósticos, caras que afirmavam que o mundo foi criado por um deus mau. Segundo o que nos legou os críticos desses gnósticos, alguns deles se entregavam a todo tipo de sexo, menos o reprodutivo, como forma de desafio ao deus mau. Diriam eles: "Veja, oh! Miserável deus, você nos fez gostar de sexo para reproduzir suas vítimas, por isso fazemos apenas sexo estéril". Já há aqui algum indício da "sexualidade de protesto".

Mas o Sade político e psicanalista é mais fácil de circular em jantares inteligentes. Seus frequentadores são consumidores envergonhados de antidepressivos, não aturam pessimismo de gente grande como a metafísica de Sade. A política sadiana identifica na moral social a intenção de nos destruir pela repressão do desejo. Quem busca a "virtude", como sua personagem Justine, é objeto "feito" para ser torturado por uma sociedade que dá corpo à crueldade da Natureza louca. A revolta nesse caso é ser sexualmente "livre": transformar-se no libertino, ou seja, no torturador, identificando-se com a "regra da crueldade gostosa".

Já o Sade psicanalista é aquele que "pressente" o gozo da pulsão de morte como natureza essencial do animal louco que seríamos. Violência, revolução e gozo.
Depois dele, nunca mais fomos para cama com alguém sem levar junto Freud (mamãe e papai), Marx (e a ideologia de classe), Foucault (e a microfísica do poder invisível), enfim, haja cama grande para tanta gente. Não fazemos mais sexo, fazemos política e sintomas quando temos tesão por alguém. Confesso que no fundo acho esse papo de perversão sexual meio "boring" (um saco): bater, queimar, cortar, apanhar, ser queimado, ser cortado. A mesma lengalenga de sempre. A morte para um perverso é achá-lo entediante. Na realidade, a política sadiana hoje está espalhada em sites sado-maso banais.

Acho mais interessante imaginar o que Sade teria escrito hoje, se vivesse em nossa época, dada a delírios de uma nova "pureza". Imagine, caro leitor, que existem pessoas que "salvam" o mundo comendo alface! Um exército de rúculas! O que seria transgressivo no caso da "nova pureza"? Tiraria ele sarro do "pai Obama"? Ou talvez ele fumaria um cigarro no meio de um templo onde se reúnem os fascistas da saúde?
Mas tabaco faz mal! Claro que sim, mas ser violentada por cinco caras também faz mal. Fazer sexo nos telhados, como gatos, também faz mal. Por que achar que isso é libertador e fumar não? Vamos adiante, quem é o novo Sade? Que tal comer gordura trans? Ou será que a "ciência da comida saudável" já mudou de novo e agora comer gordura trans combate ataques cardíacos? Vejo um Sade gordo, dilacerando uma picanha em meio a um restaurante de comedores de rúculas. Chorariam? Ou o espancariam? Vaquinhas jamais, mas sádicos comedores de carne e fumantes merecem uma surra? Ou apenas desprezo e nojo? Os nazistas também eram defensores dos animais...

Sua Sodoma seria deliciosamente poluída, rindo das "medições" do aquecimento global. No lugar da teoria Gaia da "mãe terra", a "devoradora terra" gargalhando de nossa "devoção verde".

O Sade do sexo envelheceu. Hoje todo mundo acha chique achá-lo chique. O novo Sade é aquele que, talvez, debocharia de uma sociedade da saúde. O que nos humaniza são os vícios, não as virtudes. Temo pessoas que não têm vícios. O novo hipócrita é magérrimo, "verde" e antitabagista.

Texto publicado na Folha de São Paulo de ontem: Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

Restless (Within Temptation)

She embraced, with a smile
As she opened the door.
A cold wind blows, it put's a chill into her heart.

You have taken away the trust,
you're the ghost haunting through her heart.
Past and present are one in her head,
You're the ghost haunting through her heart.

Take my hand as I wonder through,
All of my life I gave to you.
Take my hand as I wonder through,
All of my love I gave to you.

You have taken away the trust,
you're the ghost haunting through her heart.
Past and present are one in her head,
You're the ghost haunting through her heart.

Take my hand as I wonder through,
All of my life I gave to you.
Take my hand as I wonder through,
All of my love I gave to you.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O meme das "seis coisas sobre mim"


Então, diante da desenvoltura da Fran e das revelações bombásticas do Felipe, não posso ficar de fora. Fui intimada!

1. Quando criança aprontava e colocava a culpa no meu irmão Willians. Como ele era uma peste, chorão e manhoso, e eu uma doçura de menina, minha mãe sempre acreditava;

2. Me mudei aos 10 anos para o Rio de Janeiro. Era bodyboarder, rato de praia e meus cabelos até queimados de sol ficaram. Além disso, nessa época levei a sério a natação e cheguei a ser federada pelo flamengo. Ganhei o campeonato estadual em 1990 no medley (por equipe) e no nado borboleta;

3. Fiz balé clássico, sapateado, dança de salão e dança flamenca por pelo menos metade da minha vida;

4. agora a pior... também fui rainha na minha cidade de um clube chamado Recreio Guarany e finalista do Glamour Girl! A long time ago...;

5. Passei no vestibular pra medicina e pensei em ser oftalmologista. Desisti a tempo. Mas ainda tive dúvidas quando fiz vestibular no ano seguinte entre publicidade e jornalismo. Acho que optei pela doença certa;

6. Fui casada três vezes e pretendo me casar a quarta se algum maluco se habilitar!

Agora passo a bola pro Emerson, Billy, Eliziário, Carolina e Jonatan
 
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