quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Prazer, olho de gato!

O post não é sobre lindos olhos. É sobre sinalização.
Recentemente viemos de Macaé para Balneário Caboriú andando a maior parte do tempo pela BR 101, em trechos com concessões diferentes. Depois fomos a Caxias do Sul passando por Torres e retornamos a BC no início da semana.
O que nos chamou a atenção é como faz diferença a sinalização adequada numa estrada, não só à noite, mas sobretudo em trechos com neblina e na ocorrência de chuvas.
Por isso, gostaria de apresentar às autoridades de trânsito que ainda não conhecem, às concessionárias de estradas que ignoram a exploração dos motoristas e pouco investem em segurança e conforto, e ao poder público responsável pelos investimentos: eis o 'olho de gato'.
Sou uma pessoa com 16 anos de carteira de motorista, mas que aprendeu a dirigir há 20 anos. Neste tempo, muita coisa mudou, mas o 'olho de gato' continua sendo uma das formas mais baratas e simples de dar condições seguras a um motorista de conduzir seu veículo, mesmo em trechos de mão dupla, sem acostamento, curvas ou até buracos.
E se é tão simples e barato, por que algumas concessionárias ignoram este recurso de um Estado para o outro? Cito o exemplo da AutoPistaFluminense, que aqui no sul chama-se AutoPistaLitoral. Trata-se da mesma empresa com explorações de contratos diferentes. Ambas exploram a BR-101 na maior parte dos trechos, mas a diferença é gritante.

O trecho que vai do Rio ao Espírito Santo é horrível. Deveria ser proibida, inclusive, a conbrança de taxas, porque qualquer estrada pública no Sul é melhor que aquilo. Cheia de buracos, com trechos enormes em mão dupla, acostamentos inexistentes ou cheios de crateras, desnível, má sinalização e praticamente recurso algum para chuva ou dirigibilidade noturna. Resultado: acidentes horríveis todos os dias.
Já no trecho do Paraná e Santa Catarina a coisa muda de figura e a vedete é o olho de gato. Estou na falando na prática, gente, porque na teorias ainda haveria muita consideração a mais para fazer.
E como se não bastasse, o pedágio pelas bandas meridionais ainda é mais barato: R$ 1,70 a R$ 1,40, enquanto no Norte do Rio não sai por menos de R$ 2,80.
Alguma coisa está errada, não?
Sinceramente, como pessoa que curte viajar de carro, não me importaria nem de pagar os quase R$ 10 cobrados na Via Dutra pela CCR, desde que a estrada tivesse o mesmo nível de sugrança e qualidade.
Vamos fazer valer nossos direitos. E para não dizer quer só critico, a AutoPistaFluminense tem uma qualidade: a rapidez e cordialidade dos socorristas mecânicos. No mais, ainda precisa melhorar muito e não discriminar o povo para o qual presta seu serviço.
 
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