segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vento ventania


“Ei menina?”, diz ele para espantar a tristeza!
Ei, você, candeia acesa que, com o vento, que serve de alimento, nunca apaga. Movimento permanente, onde o silêncio raramente mora. Com o machado em punho, defende quem julga, em seu poder concedido pela coroa, estar sendo injustiçado. Ao teu lado, é como se trovões e raios estivessem sempre a postos para dissipar tudo que não presta, tudo que não é digno.
Êparrei, Oyá! Dignidade é a alegria dos justos. Caô, Cabecilê Xangô, escreve no teu livro a trajetória do aprendizado!
Pedras? Muitas pelo caminho, mas ele não se deixa levar pelo desânimo.
Mudanças? É o que mais ocorre no seu destino.
E de pedra em pedra, de corrente em corrente, vai dando vida por onde passa, preservando sorrisos, ensinando consideração, respeito e lealdade. Podem te confundir com dissimulação, ó fusão de marrom com ouro, mas no fundo és pureza e sentimento!
Que a espada de Oyá siga sempre na tua dianteira e que a machada de Xangô guarde os teus passos, te protegendo e dissipando energias negativas ao teu redor... levadas pelo vento que tudo renova!

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