sexta-feira, 4 de julho de 2008

O que se ouve de quem não se vê...

Pai de infinita bondade e misericórdia, abre nossos olhos do coração para que não permitamos que a vaidade cegue nossas trilhas, não macule nossa alma e não manche nosso espírito fraterno.
Que todo mal que habita em nós não ganhe força diante dos nosso desafios e das recusas que recebermos em nossa trajetória.
Que todos os nossos pensamentos sejam vigiados não pelo temor do pecado, mas pela vontade de progredir e respeitar a nós mesmos e ao próximo.
Que todo aquele que procure ajuda de forma sincera, encontre em nós amparo. E que se a força faltar para a ajuda concreta, que não falte o espírito de solidariedade e conforto.
Que o melindre seja expurgado da nossa conduta e da nossa consciência.
Que consigamos enxergar no outro o espelho de nossos próprios atos e tenhamos coragem e humidade para combater nossas próprias misérias.
Que o julgamento passe longe da nossa boca e do nosso pensamento e habite sempre nossa auto-crítica.
Que saibamos perdoar infinitamente, sobretudo a nós mesmos, e que esse perdão seja profundo e pacífico, sendo combustível para remover as pequenas pedras do nossos caminhos.
Que as grandes pedras sejam reconhecidas e as pequenas respeitadas como degraus da nossa evolução.
Que a gratidão seja perene, abundante e infinita por tudo e por todos.
Enfim, Pai, que o amor possa brotar em nosso coração da forma mais sincera que nossa alma consiga alcançar. E que desse amor, surja a pureza e a força na mesma medida para que haja amor próprio, generosidade, calor humano, esperança, fé, sorrisos, afagos, afetos, abraços, paixão pela vida e um caminhar seguro em direção aos teus braços.

Assim Seja!

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