sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Chico da Bola



Ei menino, amigo dos gramados e das quadras de Macaé, amante do bom futebol e frenesi das meninas da recepção. O tom do discurso articulado, a voz empostada e as gírias um tanto nostálgicas dão o toque original ao ariano esquentado, de pensamento 'alto' que cantarola para espantar a tensão.
“Leléo”, “Sequela”, “Copia e Cola”, “Chico da Bola”, êita menino cheio de talento, sotaque arraxxxtado e um certo charme, mesmo sem a camisa branca estampada. Graças à sua pseudo-bipolaridade, há dias em que nem se ouve a sua voz; há períodos em que é possível ouvir todos os tipos de sons – de canções balbuciadas a cadeiras arrastando de forma brusca como que querendo despistar outra natureza.
Provocador de processos, artista das letras, rubro-negro orgulhoso, meticuloso nos detalhes, ansioso-atitude, o fogo é seu elemento mestre – aquele que molda e adapta para construir, mas também esquenta, explode e queima.
Garoto 'maroto', simpatia nunca foi seu forte e é bem possível que a maioria das pessoas com quem compartilhou seus momentos, profissionais ou não, tenham tido uma impressão errada ao seu respeito nas primeiras semanas de convivência. Bobagem. Autodefesa de quem quer 'manter a fama de mau'. Por dentro, há um homem com sede de aprendizado, um rapaz cheio de predicados e singularidades, uma alma sensível e observadora, capaz de captar mensagens nas entrelinhas e nos olhares.
Portanto, não se iludam. Chico da bola não é 'sequelado'; há outro por dentro e, surpreendentemente, sem ser uma segunda face!

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