terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ode à simplicidade do prazer

Em A Insustentável Leveza do Ser (Milan Kundera), Tomas dizia para si mesmo que fazer sexo com uma mulher e dormir com ela são duas paixões não apenas diferentes, mas quase contraditórias.
É verdade que o amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor, porque esse desejo se aplica a uma multidão...
Mas o gesto de permanecer ao lado da mulher por um noite inteira, entregar seu sono e sua fragilidade é uma atitude, sim, de leveza. E pode até ser que essa leveza se torne insustentável com o passar do tempo, assim como revela o livro. Porém, ainda creio que a vivacidade e a mobilidade da inteligência escapam à condenação, assim como certos sentimentos são imperativos...

Gostei muito. Fora todas as teorias mirabolantes, no fim é isso o que importa!

"A eternidade é o estado das coisas neste momento" (CL)

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